O chá de guaco é feito com as folhas da planta, que é rica em cumarina, uma substância que tem ação analgésica, antipirética, anti-inflamatória, broncodilatadora e expectorante, ajudando no tratamento de doenças respiratórias como bronquite, asma, gripe, tosse e resfriado.
No Brasil, o guaco é nativo da região Sul, mas pode ser cultivado em outras regiões. Além disso, seu cultivo se estende para outros países da América do Sul, além de regiões tropicais na África e na Ásia.
Conforme a região do país, o guaco pode receber outros nomes populares: guaco-liso, guaco-de-cheiro, guaco-cheiroso, guaco-trepador, cipó-almecega, cipó-caatinga, coração-de-jesus e erva-de-cobra.
O guaco também é conhecido pelo seu nome científico: Mikania laevigata e Mikania glomerata.
É bom para que
O chá de guaco é usado como broncodilatador natural, expectorante e supressor da tosse. De fato, o guaco ajuda no tratamento de muitos problemas respiratórios, incluindo:
- Asma
- Bronquite
- Dor de garganta
- Gripe
- Resfriados
- Tosse
Como fazer o chá de guaco
Ingredientes:
- Uma colher de sopa (3g) de folhas secas;
- Uma xícara de chá (150ml) de água
Modo de preparo:
- Coloque a água para ferver;
- Em seguida, adicione a água quente sobre as folhas de guaco na xícara;
- Tampe e deixe descansar por 5 a 10 minutos.
- Em seguida, coar e adoçar se achar necessário.
Para pessoas maiores de 12 anos de idade, tome duas vezes ao dia, logo após o preparo.
Se preferir, o guaco também pode ser usado na forma de xarope, que pode ser encontrado em farmácias, além de poder fazer uma receita de xarope de guaco caseiro.
Quem não deve usar o chá de guaco
O guaco não deve ser usado nas seguintes situações:
- Alergia reconhecida ao guaco;
- Gravidez e amamentação;
- Crianças menores de 1 ano;
- Tratamento com anticoagulante;
- Doenças do fígado.
Efeitos colaterais
O chá de guaco tem uma longa história de uso pela população e suas propriedades medicinais são amplamente reconhecidas, com poucos efeitos colaterais.
No entanto, ingerir uma dose acima da recomendada pode provocar vômitos e diarreia. Além de hemorragia com consequências graves.
Bibliografia
1. Napimoga MH, Yatsuda R. Scientific evidence for Mikania laevigata and Mikania glomerataas a pharmacological tool. Journal of Pharmacy and Pharmacology. 2010;62(7):809-820. doi:10.1211/jpp.62.07.0001
2. BLANCO, Maria Cláudia Silva Garcia. Guia de Plantas Medicinais e Aromáticas, Campinas, CATI-CDRS, 2021.
23p. 29,7cm (Impresso Especial).